METODOLOGIA


A SDP tem um conjunto de sinais que se podem agrupar em três grandes grupos: cognitivos, musculares e vertiginosos.

O conjunto de sinais é comum a muitas patologias pelo que o diagnóstico diferencial não é fácil. Exige um conhecimento profundo deste quadro clínico e do paradigma que o sustenta: a propriocepção

Para que exista uma SDP é condição sine qua non que não exista lesão orgânica em nenhum órgão porque a SDP é funcional.

Assim é fundamental que o paciente quando vem às nossas consultas já traga relatórios com esses despistes feitos (por exemplo, uma criança que parece ouvir mal já deve trazer exames do foro da ORL a dizer que não tem nenhum problema a esse nível, ou então um adulto que tem tonturas e dor crónica já terá relatórios médicos de exames complementares de diagnóstico a dizer que não foi encontrado nada do que se procurou).

Após uma primeira consulta para explicação do modelo o doente deve ponderar se quer ou não continuar.

A partir daqui é assinado um contracto terapêutico que, como qualquer contracto tem direitos e deveres para ambas as partes.

De salientar que no decorrer da nossa avaliação podemos sugerir que sejam feitos a nível médico exames complementares de diagnóstico (por exemplo no decorrer de uma avaliação de inteligência pode o técnico suspeitar de uma lesão neurológica e nesse caso sugerir que a criança consulte um especialista da área e que responda à duvida x ou y ou num adulto com problemas de sono mas que ainda não fez um estudo a este nível pode-se aconselhar a fazê-lo)

Cumpriremos todas as orientações da OMS: CID-10, CIF e DMS IV e demais convenções sobre os diagnósticos e terapêuticas, tendo sempre presente que este modelo, sendo médico e recente (30 anos em ciência é ontem), não está ainda contemplado em nenhum destes protocolos internacionais. Não esqueçamos que não só o que vem ai descrito está lá depois de muitos técnicos da educação e da saúde o terem previamente validado mas também ao logo do tempo, com os novos conhecimentos tem havido actualizações desses instrumentos. A CID já vai na versão 10 e a DSM na 4ª. É nesta fase que o modelo da propriocepção e da posturologia se encontra.